Chegamos em dezembro, na verdade estamos no final do mesmo, as casa se fantasiaram com luzes, bolas e cores, as pessoas tornam-se mais afetivas, emotivas com sorriso a dar e vender. Chegamos no Natal, o comércio comemora com mega promoções, liquidações, e prestações a perder de vista, lojas, shoppings e supermercados lotados, elevadores, escadas, praça de alimentação e até os banheiros lotados, bônus do nosso modelo de desenvolvimento econômico (MDE), tal MDE fundamenta-se no lucro a qualquer custo, vale lembrar que dezembro é o mês em que o comércio mais lucra, compramos na maioria dos casos sem buscar conhecer de onde vem nossos produtos, esquecemos que os recursos naturais base para fabricação destes são utilizados sem nenhuma apreciação; o ambiente é visto como um supermercado gratuito, com infinita reposição de estoque, em que se privatiza o benefício e se despreza e socializa o custo.
As pessoas ultrapassam seus limites e extrapolam nas compras, começam o mês com um mega boleto para pagar, presente de final de ano.
Deixamos de lado o real sentido do natal, independentemente da crença de cada um, a data simboliza o nascimento da esperança, da compaixão, de busca por novos objetivos.
Celebremos a vida talvez esse seja o real sentido do natal. Começamos o novo ano pronto para aceitar novas idéias, desprovidos de preconceitos na busca acima de tudo a solidariedade, a igualdade e o respeito à diferença no objeto de criar novas atitudes e comportamentos face ao próximo, ao consumo na nossa sociedade e de estimular a mudança de valores individuais e coletivos.
Nós do Grupo de Pesquisa e Estudos em Educação Ambiental - BIOUNIVERSIDADE desejamos a todos um natal repleto de realizações em família, sozinho, a dois, a três, como for lembrem-se do real espírito natalino, um sorriso e um abraço sincero valem muito mais que uns belos presentes.
Celebrem a vida.
Celebrem a vida.
Sadraque Caetano